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O nosso dia-a-dia é uma batalha, tanto física quanto espiritual, temos que vencer em vários sentidos da nossa vida. Mas para que a vitória aconteça, aquilo que há de ruim e de negativo em nossas vidas deve ser eliminado para que se abram os caminhos para a chegada de tudo aquilo que há de bom.
Todos nós seres humanos deveríamos conhecer o lado espiritual existente em nossas vidas e em tudo aquilo que há em nosso planeta.
Tudo existente aqui na terra não é composto apenas por matéria, e sim é composto por energia que alimenta essa matéria para que ela possua vida.
MAS E QUANDO UMA ENERGIA NEGATIVA DESEJA SE APODERAR DA MATÉRIA?
É fácil saber quando uma energia negativa, um espírito ruim deseja se apoderar do mundo físico. Quando a mesma esta presente no mundo físico sendo pessoal, familiar ou profissional; ela causa problemas financeiros, problemas de saúde, problemas em relacionamento, problemas familiares.
O ser humano é vitima daquilo que ele mesmo chama. Pois quando uma entidade de energia negativa lhe acompanha, é porque evidentemente ele abriu portas para ela. Ser uma pessoa pessimista, abrir a boca para palavras sujas, viciar-se em sexo, ser melancólico, ser egocêntrico, e não possuir humildade nem caridade; são coisas negativas que atraem energias negativas que faz mal para a pessoa que esta errada e para aquelas que estão a sua volta.
Para tudo que há de errado no mundo existe um encosto que é invocado a partir da pessoa que pratica algo errado que o atrai, então esse encosto gruda na pessoa e a incentiva ainda mais a continuar praticando seus atos.
COMO EXPULSAR UMA ENERGIA RUIM.
Existem vários tipos de prevenção contra as más influências.
Uma delas é o anil.
O Anil não é uma cor primária, nem aditiva, nem subtrativa que foi batizada e definida por Isaac Newton.
A classificação da cor Anil esta entre a cor azul e violeta.
Existem 3 cores de anil:
A aura nada mais é do que um escudo, quando estamos desanimados, com o nosso emocional abalado, nossa aura apresenta falhas que permitem ou facilitam a impregnação de fluidos negativos em nosso corpo.
Por ser uma cor que esta entre o azul e o violeta que são as cores da aura espiritual humana. O anil fortalece a aura humana ao entrar em contato com o corpo de uma pessoa, pois ele se mistura com a aura.
É justamente esse fortalecimento da aura causada pelo banho de anil que causa o afastamento das más influências da vida da pessoa.
O anil é vendido no mercado de duas formas:
Em Pedra e em liquido.
>>> OBS: ESSE PRODUTO NÃO É PREJUDICIAL PARA A PELE.
COMO TOMAR O BANHO DE ANIL?
O Banho de anil é feito em vários passos:
* Encha um balde com água.
* Se o anil for pedra, jogue apenas uma pedra no balde para que ele dissolva na água, se for liquido, jogue um pouco de anil na água até que ela fique com uma tonalidade nem muito escura mais também não clara.
* Tome um banho normal primeiro.
* Após o banho normal, pegue um recipiente pequeno do qual possa tirar a água de anil do balde e jogar no seu corpo.
>>> OBS: É IMPORTANTE LEMBRAR QUE NÃO SE DEVE EM MOMENTO ALGUM JOGAR ANIL NA CABEÇA. O MOTIVO PELO QUAL ISSO NÃO PODE ACONTECER É QUE NA NOSSA CABEÇA EXISTE O 7º CHAKRA CONHECIDO COMO CHAKRA CORONÁRIO. A FUNÇÃO DO ANIL É TAMPAR OS CHAKRAS DO CORPO PARA QUE AS MÁS ENTIDADES NÃO TENHAM ACESSO A VOCÊ E NÃO TE FAÇAM MAU.
O CHAKRA CORONÁRIO É O CHAKRA RESPONSÁVEL PELA SABEDORIA, É ELE QUEM NOS CONECTA A DEUS E AO PLANO DIVINO. CASO ESSE CHAKRA ENTRE EM CONTATO COM O ANIL, ELE IRA SE FECHAR. A CONSEQÜÊNCIA DISSO É QUE NEM MESMO OS ANJOS E AS BOAS ENTIDADES VÃO CONSEGUIR CHEGAR ATÉ VOCÊ.
POR ESSE MOTIVO TODO BANHO FEITO DE ANIL E DE SAL GROSSO DEVE SER FEITO DA BASE DO PESCOÇO PARA BAIXO SEM CONTATO ALGUM COM A CABEÇA.
* Enquanto se banha com o anil é importante se ter fé e fazer uma oração de proteção. Não importa a oração, cada pessoa faz aquela oração que achar mais forte.
* É recomendável que deixe o anil secar um pouco no corpo antes de sair do banheiro, caso se seque com a toalha, coloque a toalha para lavar em água corrente imediatamente.
Recomendações pós banho de anil.
* Tampar o umbigo por 3 dias e 3 noites consecutivas com esparadrapo sem a retirada do mesmo em momento algum.
* Durante as 3 noites que o umbigo permanecera tampado com esparadrapo, deve-se ler e orar o ' SALMO 66 ' três vezes antes de dormir nas três noites consecutivas.
ANIL NA CASA.
A limpeza da casa feita com anil deve ser feita da seguinte forma:
* Encher um balde com água.
* Se o anil for pedra, jogue apenas uma pedra no balde para que ele dissolva na água, se for liquido, jogue um pouco de anil na água até que ela fique com uma tonalidade nem muito escura mais também não clara.
* Pegar um pano limpo.
* Molhe o pano na água de anil do balde e passe por toda a casa.
OBS: DEVE-SE PASSAR O PANO COM ANIL POR TODA A CASA, NO CHÃO E PRINCIPALMENTE NOS RODA-PÉS DA CASA, NAS BATENTES DAS PORTAS E NO AZULEJO DA COZINHA E DO BANHEIRO.
AS MÁS ENTIDADES SÃO ATRAÍDAS PELAS BATENTES DAS PORTAS, LÁ ELAS GRUDAM E COMEÇAM A SUGAR A ENERGIA DAQUELES QUE PASSAM PELA PORTA. AS MÁS ENTIDADES GOSTAM TAMBÉM DE PERMANECER NA COZINHA E NO BANHEIRO DEVIDO O FATO DE QUE AS PAREDES AZULEJADAS TORNAM O AMBIENTE MAIS FRIO E ADAPTÁVEL PARA AS ENTIDADES NEGATIVAS. A COZINHA PRINCIPALMENTE, POIS AS ENTIDADES NEGATIVAS GOSTAM DE SE ALIMENTAR DA ENERGIA DOS RESTOS E DE RESÍDUOS DE ALIMENTOS.
* Após passar o pano com anil na casa, jogue o pano fora ou lave-o bem em água corrente.
Recomendo também o uso de um plástico preto forrando todo o estrado da sua cama, por debaixo do colchão para se isolar as energias terrenas sobre seu leito na hora de seu repouso.
Para quem sofre de pertubações noturnas com espíritos, por um espelho acima da cabeceira e uma chave debaixo do travesseiro.
O mau da humanidade é aprender as coisas, achar que sabe muito e esquecer de DEUS. Em tudo que se for fazer, deve-se ter fé, deve-se ter o temor de DEUS, tem que acreditar, não basta apenas fazer algo. Se você faz algo por si mesmo, muitas vezes pode dar certo. Mas se você faz algo com fé em DEUS, esse algo se torna maravilhoso!
Sem Categoria
Texto extraído do livro ‘Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho’.
Psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Humberto de Campos.
1ª edição publicada em 1938. Págs. 127 a 130.
Pergunta feita na Assembléia onde os Emissários de Jesus davam instruções aos trabalhadores do bem, quanto às guerras lideradas pelo imperador Napoleão Bonaparte, séc. XIX:
Estarão enquadrados na lei divina os trágicos acontecimentos que se desenrolam na Terra? Os tribunais se instalam para julgamentos sumários, que terminam sempre por sentenças de morte. As preces das viúvas e dos órfãos elevam-se até nós, nos mais dolorosos apelos, e, enquanto procuramos amparar esses irmãos com os nossos braços fraternos, o banquete da guerra, presidido pelos ditadores, prossegue sempre, como se obedecesse a uma fatalidade terrível dos destinos do mundo.
Explica um mensageiro:
O plano divino é o da evolução e dentro dele todas as formas de progresso das criaturas se verificariam sem o concurso desses movimentos lamentáveis, que atestam a pobreza moral da consciência do mundo.
A revolução e a guerra não obedecem ao sagrado determinismo das leis de Deus; traduzem o atrito tenebroso das correntes do mal, que conduzem o barco da vida humana ao mar encapelado das dores expiatórias.
Os pensadores terrestres poderão objetar que das ações revolucionárias nascem novas modalidades evolutivas no planeta e que múltiplos benefícios se originam das suas atividades destruidoras; nós, porém, não compreendemos outras transformações que não sejam as que se verificam no íntimo dos homens, no augusto silêncio do seu mundo interior, conduzindo-os aos mais altos planos do conhecimento superior. Se, após os movimentos revolucionários, surgem no orbe novos aspectos de progresso geral, é que o bem é o único determinismo divino dentro do universo, determinismo que absorve todas a ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor.
Os Espíritos das trevas se reúnem para a chacina e para a destruição, como acontece atualmente na Terra. Aliando-se ás tendências e às fraquezas das criaturas humanas, levam a mentalidade geral a todos os desvarios. Eles julgam estabelecer o império das sombras no plano moral do globo terrestre; mas, a verdade é que todos os triunfos pertencem a Jesus, e as correntes da luz e do bem absorvem todas as atividades, anulando os resultados porventura decorrentes da expansão limitada das trevas. É essa razão por que, mesmo depois dessas ações destruidoras, florescerão outros núcleos valiosos de civilização.
Até que a fraternidade deixe de ser uma figura mitológica no coração das criaturas humanas, até que estejam extintas as vaidades patrióticas, para que prevaleçam um só rebanho e um só pastor, que é Jesus Cristo, os seres das sombras terão o poder de arrastar o homem da terra às lutas fratricidas. Mas, ai daqueles que fomentarem semelhantes delitos. Para as suas almas, a noite dos séculos é mais sombria e mais dolorosa. Infelizes de quantos tentarem fechar a porta ao progresso dos seus irmãos, porque acima da justiça subornável dos homens há um tribunal onde impera a eqüidade inviolável.
A Têmis divina conhece todos os traidores da humanidade, que passam pelo mundo glorificados pela História; a condenação lhe marca a fronte e aos seus ouvidos ecoam, incessantemente, as palavras dolorosas: – “Caim, Caim, que fizeste dos teus irmãos, maldito?” Somente as lágrimas, no círculo doloroso das reencarnações tenebrosas, lhes abrem uma vereda para a reabilitação, nas estradas eternas do tempo!
Sem Categoria
A modulação das tuas ideias deve ser coerente com a harmonia do Universo, para serem compatíveis com o amor e a verdade. A distorção deste princípio tornar-se-á em desarmonia da tua vida. A mente da alma deve ser por natureza, uma harpa divina, oferecendo condições para que as leis da natureza se mostrem em cadência com a vida que ela se propõe a viver, dentro das condições da eternidade.
Sê o vigilante das tuas próprias ideias; elas são tuas. Poderás compartilhar na formação dos teus pensamentos, drenando-os para a compreensão e ativando-os para a justiça com feição do amor. Quem assiste à formação das nossas ideias somos nós mesmos, e os responsáveis por elas não podem ser outros.
Os pensamentos são sementes, que podem ser de luz ou de trevas, do bem ou do mal; depende de quem está pensando. As ideias formadas são forças que, depois de geradas, ajustadas aos canais competentes para saírem de nós pela força mental ou pelas palavras, tornar-se-ão difíceis de serem desfeitas. Não percas as oportunidades de vigiar a formação das tuas ideias e criares um hábito de assim fazê-lo. Esse pode ser e é, um condicionamento de luz, que pelo esforço tornar-se-á instintivo, com o processamento no tempo, na conjuntura do espaço. Não existe confusão neste trabalho: falta-nos, às vezes, paciência no trabalho do auto-aperfeiçoamento. Se passamos milênios fazendo o mal, haveremos, por lei, de retificar o que fizemos fora da lei de justiça e de amor. Não deves te esquecer da gratidão, gratidão à Força Soberana, pelas oportunidades diversas a nós oferecidas, de melhorar, de compreender, aceitar e viver as leis naturais.
Quem pensa na harmonia, quem fala na harmonia, em determinado momento passará a viver essa harmonia. Até que encontrará a felicidade que todos buscamos. Não permitas, meu filho, que ideias falsas se formem em tua cabeça. Se tens o hábito de formá-las, procura curar-te desse mal. Faze um pouco de esforço, que alguém que não estás vendo te ajudará, mas depende de ti dar o primeiro passo. O teu todo é um carro; se deres a partida, ela andará. A nossa conversa pode parecer meio mística, com entendimento difícil, mas não é. São “toques” para que as almas sintam a verdade por elas mesmas e acendam a luz do próprio coração.
Queremos dizer a todos que a força do pensamento ainda é desconhecida entre os homens. Ela dorme por faltar renovação das criaturas. Disse Jesus: Os meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem. O amor é a maior fonte de todas as energias que conhecemos, e ele tem gradação infinita: quanto mais te elevares, mais aprenderás a amar, granjeando luz para o celeiro da tua própria paz espiritual.
A saúde do espírito depende do amor que ele desenvolveu e vive. Não deixes a tristeza invadir teu coração; corta-a logo que a descobrires. Já sabes como mudar as ideias que te fazem sofrer: formando novas ideias.
Pelo Espírito: Miramez
Psicografia de: João Nunes Maia
Livro: Força Soberana
5ª Edição 2002 – Editora Espírita Fonte Viva
Páginas: 17 até 20 – Belo Horizonte – 1986
Sem Categoria
Em verdade Jesus, durante milênios, enviou seus emissários para instruir povos, raças e civilizações com conhecimentos e princípios da lei natural.
Além disso, há dois mil anos, veio pessoalmente ratificar os conhecimentos já existentes, deixando a Boa Nova como patrimônio para toda Humanidade.
Para o célebre pedagogo e gênio de Lyon, Allan Kardec, o Cristo foi "Espírito superior da ordem mais elevada, Messias, Espírito Puro, Enviado de Deus e, finalmente, Médium de Deus.". Não há dúvidas que Jesus foi o Doutrinador Divino e por excelência o "Médico Divino", segundo André Luiz.
Quando Allan Kardec questionou os Espíritos sobre quem teria sido o ser mais evoluído da Terra, recebeu uma resposta tão curta quanto profunda: "Jesus!".
Sua lição é não só a pedra angular do Consolador Prometido, da Doutrina dos Espíritos, mas a régua de medida, o referencial universal com que aferiremos o nosso proceder, o nosso avanço ou o nosso recuo no processo de espiritualização que nos propusermos: a visão real do que somos no íntimo de nossa consciência e quão perto ou distante estejamos do amado Mestre Jesus que nos exorta a amarmos uns aos outros como Ele nos amou.
Além disso, há dois mil anos, veio pessoalmente ratificar os conhecimentos já existentes, deixando a Boa Nova como patrimônio para toda Humanidade.
Para o célebre pedagogo e gênio de Lyon, Allan Kardec, o Cristo foi "Espírito superior da ordem mais elevada, Messias, Espírito Puro, Enviado de Deus e, finalmente, Médium de Deus.". Não há dúvidas que Jesus foi o Doutrinador Divino e por excelência o "Médico Divino", segundo André Luiz.
Quando Allan Kardec questionou os Espíritos sobre quem teria sido o ser mais evoluído da Terra, recebeu uma resposta tão curta quanto profunda: "Jesus!".
Sua lição é não só a pedra angular do Consolador Prometido, da Doutrina dos Espíritos, mas a régua de medida, o referencial universal com que aferiremos o nosso proceder, o nosso avanço ou o nosso recuo no processo de espiritualização que nos propusermos: a visão real do que somos no íntimo de nossa consciência e quão perto ou distante estejamos do amado Mestre Jesus que nos exorta a amarmos uns aos outros como Ele nos amou.
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A mediunidade é um canal entre nós
e a dimensão espiritual.
Ele pode ser de luz ou de sombras...
Cabe ao médium iluminar esse canal com os valores mais
nobres da vida, utilizando-o para a prática do bem...
... ou torná-lo em instrumento de interesses
rasteiros, gerando sofrimentos para si mesmo,
nesta mesma vida e em futuras reencarnações.
Muitos médiuns, antes da sua reencarnação, aceitaram a tarefa mediúnica como opção de resgate de erros de vidas passadas. Por isso não se trata de pessoas diferentes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida.
Mas todo aquele que comece a sentir sintomas que indicam mediunidade, deve começar a pensar com seriedade sobre o assunto.
Não é em vão que os poderes superiores nos dão faculdades mediúnicas. Elas existem para podermos entrar em contato com o mundo espiritual, receber notícias dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida nessa outra dimensão, sobre as leis naturais e sobre todos aqueles “porquês” que tanto angustiam a alma humana. Mas existem principalmente como instrumentos para a prática do bem, no atendimento a espíritos sofredores e obsessores, no consolo aos aflitos de toda natureza e para alívio e cura de enfermidades do corpo e da alma.Sabe-se que a tarefa mediúnica é programada antes da reencarnação e, muitas vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate kármico. Digamos que um espírito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de suas vidas passadas, nas quais cometeu faltas graves perante a Lei Maior, decide-se a resgatá-las. Entende então, que para acabar com aquele remorso, retirar aqueles “pesos” de sua consciência profunda, precisa renascer na Terra e purgar suas culpas numa existência de sofrimentos ou limitações.
Nessas situações, e quando há merecimento de sua parte, ele pode conseguir uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto de dores e aflições, irá retornar á matéria trazendo um compromisso de trabalho mediúnico. É a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a propósito, que o apóstolo afirmou: “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Assim, em vez da doença, da penúria, das deficiências físicas ou problemas semelhantes, esse espírito reencarna trazendo compromisso de trabalho mediúnico, inteiramente gratuito, visando apenas fazer o bem, ajudar o próximo necessitado.
Também é verdade que muitos médiuns sofrem... e muito. Sem dúvida sofreriam muito mais, não fosse a sua tarefa mediúnica.
Mas há também casos de mediunidade que não representam resgate, mas uma tarefa de amor que alguém resolveu assumir.
Se o sofrimento é caminho de evolução, também é instrumento de contenção e de equilíbrio. A dor, queiramos ou não, nos preserva de muitas quedas espirituais, e muitas almas valorosas não a dispensam de suas programações reencarnatórias.
Sempre que alguém vai voltar à terra comprometido com tarefa mediúnica, os mentores elaboram um planejamento para suas futuras atividades. Eles também o preparam devidamente, para poder servir, quando na Terra, como intermediário entre os encarnados e os desencarnados.
O futuro médium então renasce e cresce, recebendo os devidos cuidados da parte dos espíritos responsáveis pela sua tarefa.
Então, ao aproximar-se a época em que deve iniciar a sua atividade mediúnica, começam a lhe ocorrer coisas estranhas: perturbações as mais variadas, doenças que os médicos não conseguem diagnosticar, acidentes anormais, sensações perturbadoras como arrepios e formigamentos, sonhos esquisitos, pesadelos, dores de cabeça, visão ou audição de espíritos, e outras semelhantes.
Nessas ocasiões sempre aparece alguém para dizer que isto pode significar mediunidade.
Pois bem, quando o médium, obedecendo ao compromisso assumido, inicia o desenvolvimento de suas faculdades, também passa a merecer assistência dos bons espíritos, que irão orientá-lo e ajudá-lo de acordo com permissão superior. Mas, para que possa receber essa ajuda é necessário que se torne merecedor, sendo dedicado, responsável, e procurando melhorar sempre as próprias atitudes, tornado-as mais compatíveis com a nobreza de uma tarefa no bem.
O médium deve também trabalhar, sem cessar, pela própria evolução ou crescimento interior; dedicar-se a leituras de elevado teor espiritual, como por exemplo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua segurança e equilíbrio como medianeiro entre a dimensão material e a espiritual. Isto é fundamental para fortalecer o seu campo energético e situá-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.
Nos meios espíritas é onde poderá encontrar maior segurança para suas atividades, porque é onde melhor se conhece e mais seguramente se trabalha no campo mediúnico.
Mas a mediunidade também pode ser uma faca de dois gumes: com Cristo, na caridade mais pura e sob a direção de pessoas experientes e verdadeiramente fraternas, apresenta-se como ponte de luz entre a Terra e o Céu. Mas quando se propõe ao atendimento a interesses rasteiros, ao ganho de bens, de posições, de influência ou status, ou pior ainda, a fazer o mal, ela se transforma em canal para espíritos das sombras com resultados imprevisíveis, mas sempre muito ruins.
E o pior ocorre no retorno ao mundo espiritual, depois da morte. Ali, o médium faltoso terá de amargar suas dores, seus remorsos e o resultado de suas ações irresponsáveis ou antifraternas, sem falar em que terá de recomeçar tudo outra vez, e em condições mais desfavoráveis.
Na maioria dos casos, o candidato a médium começa a receber o chamamento para a tarefa e não atende; muitos por medo, outros por acomodação e outros ainda, por causa de suas religiões, pois a maioria delas, sem conhecerem bem o assunto, condenam a mediunidade e a comunicação dos espíritos.
Mas as suas faculdades certamente começarão a aflorar, mesmo assim, no tempo previsto. Só que, pela falta de orientação adequada e pelo não cumprimento do compromisso assumido antes da reencarnação, elas podem transformar-se em canal para as mais diversas perturbações, podendo desembocar em doenças ou em desequilíbrios os mais variados, de conseqüências imprevisíveis.
É preciso, no entanto, ver que não foi a mediunidade a causadora desses problemas, mas sim, o descaso do próprio médium que deixou de cumprir seus compromissos.
PERGUNTA FREQUENTE
É possível que todas as pessoas sejam médiuns?
De certa forma todas as pessoas são médiuns, porque todas são passíveis de serem influenciadas pelos espíritos, mas quando falamos em médium a referência é feita aos que tem essas faculdades mais desenvolvidas, capazes de transmitir o pensamento dos espíritos, ou servir como veículo para suas manifestações na matéria.
Há médiuns, desde aqueles que possuem faculdades apenas latentes, até aqueles outros nos quais elas se apresentam com toda a sua potencialidade.
Os primeiros, regra geral, não têm maiores compromissos nesse terreno, enquanto uma mediunidade estuante certamente está informando que há tarefas de maior ou menor abrangência em sua pauta reencarnatória.
Também há casos em que a tarefa é ampliada no decorrer dos anos, a depender do desempenho do médium, enquanto em outros ela não chega a ser cumprida em sua totalidade. E há também aqueles, infelizmente muitos, que a abandonam a meio do caminho, sem falar nos que nem chegam a iniciá-la.
Na maioria dos centros espíritas há cursos para médiuns, com estudos doutrinários e sobre mediunidade, nos quais os participantes vão aprendendo a se concentrar e a educar suas faculdades. Isto é muito importante para que a sua tarefa possa desenvolver-se com equilíbrio e dentro dos princípios de ética ensinados pelo Espiritismo.
A mediunidade praticada com amor, dedicação e desprendimento é fator de equilíbrio e paz para seu portador.
PERGUNTA FREQÜENTE
Quais são as principais atividades mediúnicas desenvolvidas num centro espírita?
As principais atividades mediúnicas nos centros espíritas são a desobsessão e o atendimento a espíritos sofredores.
Alguns centros também se dedicam a curas através da mediunidade, nos mais variados formatos.
Mas as faculdades mediúnicas também são utilizadas para contatos com espíritos orientadores, para recepção de mensagens, para escrita de livros, e muitas outras finalidades voltadas para o bem.
E há ainda a pintura de quadros, por espíritos de pintores, a composição de músicas, etc.
Mediunidade - Médiuns

Sabe-se que nos primórdios do cristianismo essa ideia era aceita e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja” como Orígenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em “Confissões, I, cap. VI”, escreveu: “
Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela idéia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu.
Então, todos os cristãos, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção.
Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e conseqüências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele.
Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade.
Isto está cristalinamente claro.
Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los.
Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na seqüência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec. (V. O Livro dos Espíritos)
Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico a que nos referimos anteriormente, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas.
Essa sim é uma verdade realmente libertadora. Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher.
Outra questão perturbadora é o fato de cada uma das centenas de religiões cristãs afirmar que é a única, a verdadeira, a legítima representante de Deus. Então, se sou da religião X e acredito firmemente que a minha é a verdadeira, como fica a situação das pessoas das outras religiões que também acreditam, com toda firmeza e sinceridade que as suas religiões são as verdadeiras? Se a linha demarcadora entre elas é tão tênue, como pode alguém saber qual é a legítima?
No entanto Jesus não criou qualquer religião. Ele apenas ensinou uma ética de vida, afirmando em várias oportunidades que a cada um será dado de acordo com suas obras.
Ele nunca disse que alguém vai para o inferno porque acredita nisso ou naquilo, mas sempre ensinou a vivência dos valores da alma.
Quanto à idéia da reencarnação, é muito antiga. É encontrada em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras; em todos os continentes da Terra e desde os povos mais antigos. Isto mostra que essa idéia não foi inventada. É como se ela tivesse surgido junto com o ser humano, um conhecimento do próprio espírito.
Grandes pensadores como Pitágoras, Sócrates e Platão, tinham-na como fundamento filosófico.
Mas as idéias da reencarnação e da lei de causa e efeito (carma) também estão expressas em vários momentos na própria Bíblia.
No episódio da transfiguração, depois que Jesus conversou com Moisés e Elias na presença de Pedro, Tiago e João, estes lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Ao que o Mestre respondeu dizendo que Elias já viera, mas não o reconheceram. Então os discípulos entenderam que Ele falava de João Batista” (Mateus 17:12 e 13).
Ora, se Elias foi também João Batista, isto só pode ter se dado mediante a reencarnação, porque diante de Jesus ele apresentou-se em sua antiga forma, quando fora profeta do Velho Testamento.
Em Mat.11:14, essa assertiva é confirmada por Jesus, quando, referindo-se a João Batista, diz: “Se puderdes compreender, ele mesmo é Elias que devia vir”. Observe-se que o Mestre tinha dúvidas sobre a capacidade de entendimento dos discípulos, porque disse: “Se puderdes compreender…”
A idéia da reencarnação também aparece em outros textos:
Em Mat. 16:13 e 14 se diz: “E Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? E responderam: uns, João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”.
Ora, como poderia ser Jesus algum desses profetas do Antigo Testamento, a não ser pela reencarnação?
Já com Nicodemus, que era doutor da lei, o Mestre foi mais explícito:
“O que é nascido da carne, é carne; o que é nascido do espírito é espírito; não te admires de eu dizer: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6).”
Fonte: Mundo Espiritual
Sem Categoria
As Alterações realizadas na Bíblia ao longo dos séculos, para adaptá-las às novas doutrinas teológicas, são “um caso muito sério”.
Por José Reis Chaves
Teósofo e biblista
Faz uns três anos, mais ou menos, que uma freira me disse que muitas autoridades religiosas gostariam de escrever para um jornal de grande circulação, tal como é O Tempo, acordando os assuntos desta coluna, mas que não podem fazê-lo pelo seu compromisso de obediência à hierarquia eclesiástica. E acrescentou que a Igreja precisa de indivíduos como eu, que, segundo ela, sabem das coisas, são livres para expô-las de público e tem coragem para isso.
Pode-se dizer que assim como há ditaduras políticas, há também as religiosas. E, ao raiar a liberdade democrática em uma nação, entre as primeiras providências advindas do novo regime democrático incluem-se os preparativos para que se promulgue logo uma nova constituição, com o objetivo de se aprimorar os direitos consentâneos à cidadania dos seus compatriotas.
Como religião, o Cristianismo não escapou de sua fase ditatorial, quando certas doutrinas teológicas polêmicas foram impostas à força pela ala ortodoxa da Igreja apoiada pelo poder temporal. E que é uma das reformas que deveriam ser feitas depois que o Tribunal do Santo Ofício chegou ao fim?
É estranho que certas doutrinas que os cristãos eram obrigados a aceitar – sob pena de serem condenados, inclusive à pena de morte na fogueira da Inquisição –, continuem em vigor. Tal como acontece com o fim dos regimes de força, o mesmo deveria ocorrer com as doutrinas religiosas impostas à força no passado, ferindo o direito humano de crer ou não crer naquilo que, reciprocamente, está de acordo ou não com a voz de sua consciência.
E, assim, toda doutrina religiosa que prevaleceu não pela lógica e pela razão, mas por coação, deveria ser revista. Esse é o problema mais grave do Cristianismo. E as autoridades eclesiásticas sabem disso – e como sabem –, mas nada fazem. Enquanto isso, o cristão anda cada vez mais descrente.
Nunca foi minha intenção desmoralizar a Igreja ou qualquer outra religião. Pelo contrário, até desejo que elas reencontrem o caminho certo do verdadeiro Cristianismo. A verdade é que alguns dogmas polêmicos só são aceitos por pessoas que não estudam a Bíblia, a teologia e a história do Cristianismo; ou então, que os estudam, mas com viseiras, pois que são comprometidas, profissionalmente, com seu sistema religioso, do qual tiram a sua subsistência.
Mas já havia advertido o Nazareno que não podemos servir a Deus e a mamon (dinheiro).
E o “Apóstolo dos Gentios” dizia que ele trabalha para seu sustento, evitando, assim, pesar para seus irmãos. Como sobejamente se sabe, as autoridades religiosas prestam uma obediência cega às que lhes são hierarquicamente superiores. E sua disciplina é tão rigorosa quanto a militar, ou às vezes até mesmo mais rigorosas do que a dos militares.
Confidenciou-me um padre que Jesus protege de fato a Igreja, caso contrário, ela já teria sucumbido, pois que o clero e os teólogos cristãos vem fazendo tudo para destruí-la, ao longo dos séculos. E embora eu não concorde totalmente com o renomado teólogo Albert Schweitzer, uma advertência sua incomoda-nos: “Quem é vacinado com o soro da teologia cristã, está imunizado contra o espírito do Cristo”.
Mas o certo é que a Bíblia, no decorrer dos séculos, sofreu várias transformações justamente para que fosse adaptada às novas doutrinas teológicas. E há pessoas ingênuas que ainda acham que a Bíblia é “ipsis litteris” a palavra de Deus. Segundo o maior biblista do mundo, Bart. D. Ehrman – Ph.D em Teologia em Princeton University, diretor do Departamento de Estudos Religioso da University of North Carolina e autor de “O que Jesus Disse? O que Jesus não Disse?” (Editorial Prestígio, 2006), a Bíblia tem cerca de 400.000 alterações, o que é um caso muito sério.
Por José Reis Chaves
Teósofo e biblista
Faz uns três anos, mais ou menos, que uma freira me disse que muitas autoridades religiosas gostariam de escrever para um jornal de grande circulação, tal como é O Tempo, acordando os assuntos desta coluna, mas que não podem fazê-lo pelo seu compromisso de obediência à hierarquia eclesiástica. E acrescentou que a Igreja precisa de indivíduos como eu, que, segundo ela, sabem das coisas, são livres para expô-las de público e tem coragem para isso.
Pode-se dizer que assim como há ditaduras políticas, há também as religiosas. E, ao raiar a liberdade democrática em uma nação, entre as primeiras providências advindas do novo regime democrático incluem-se os preparativos para que se promulgue logo uma nova constituição, com o objetivo de se aprimorar os direitos consentâneos à cidadania dos seus compatriotas.
Como religião, o Cristianismo não escapou de sua fase ditatorial, quando certas doutrinas teológicas polêmicas foram impostas à força pela ala ortodoxa da Igreja apoiada pelo poder temporal. E que é uma das reformas que deveriam ser feitas depois que o Tribunal do Santo Ofício chegou ao fim?
É estranho que certas doutrinas que os cristãos eram obrigados a aceitar – sob pena de serem condenados, inclusive à pena de morte na fogueira da Inquisição –, continuem em vigor. Tal como acontece com o fim dos regimes de força, o mesmo deveria ocorrer com as doutrinas religiosas impostas à força no passado, ferindo o direito humano de crer ou não crer naquilo que, reciprocamente, está de acordo ou não com a voz de sua consciência.
E, assim, toda doutrina religiosa que prevaleceu não pela lógica e pela razão, mas por coação, deveria ser revista. Esse é o problema mais grave do Cristianismo. E as autoridades eclesiásticas sabem disso – e como sabem –, mas nada fazem. Enquanto isso, o cristão anda cada vez mais descrente.
Nunca foi minha intenção desmoralizar a Igreja ou qualquer outra religião. Pelo contrário, até desejo que elas reencontrem o caminho certo do verdadeiro Cristianismo. A verdade é que alguns dogmas polêmicos só são aceitos por pessoas que não estudam a Bíblia, a teologia e a história do Cristianismo; ou então, que os estudam, mas com viseiras, pois que são comprometidas, profissionalmente, com seu sistema religioso, do qual tiram a sua subsistência.
Mas já havia advertido o Nazareno que não podemos servir a Deus e a mamon (dinheiro).
E o “Apóstolo dos Gentios” dizia que ele trabalha para seu sustento, evitando, assim, pesar para seus irmãos. Como sobejamente se sabe, as autoridades religiosas prestam uma obediência cega às que lhes são hierarquicamente superiores. E sua disciplina é tão rigorosa quanto a militar, ou às vezes até mesmo mais rigorosas do que a dos militares.
Confidenciou-me um padre que Jesus protege de fato a Igreja, caso contrário, ela já teria sucumbido, pois que o clero e os teólogos cristãos vem fazendo tudo para destruí-la, ao longo dos séculos. E embora eu não concorde totalmente com o renomado teólogo Albert Schweitzer, uma advertência sua incomoda-nos: “Quem é vacinado com o soro da teologia cristã, está imunizado contra o espírito do Cristo”.
Mas o certo é que a Bíblia, no decorrer dos séculos, sofreu várias transformações justamente para que fosse adaptada às novas doutrinas teológicas. E há pessoas ingênuas que ainda acham que a Bíblia é “ipsis litteris” a palavra de Deus. Segundo o maior biblista do mundo, Bart. D. Ehrman – Ph.D em Teologia em Princeton University, diretor do Departamento de Estudos Religioso da University of North Carolina e autor de “O que Jesus Disse? O que Jesus não Disse?” (Editorial Prestígio, 2006), a Bíblia tem cerca de 400.000 alterações, o que é um caso muito sério.
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