No motel existe proteção contra espíritos zombeteiros? No livro “Sexo e Destino” diz que Espíritos protetores impedem que Espíritos zombeteiros e devassos penetrem o ambiente doméstico durante o ato sexual de um casal. E na atualidade muitos casais recorrem a motéis. No Motel também há esta proteção espiritual?
Divaldo: No motel não há proteção. Porque o motel é lugar da fuga. Muito casal tem dito que tem buscado as emoções nos Motéis pelos estímulos eróticos. Estes casais estão cansados, perderam o encanto. Então, vão à busca de novos estímulos. Quando um casal de namorados vai ao Motel, não vai por sentimento de nobreza. Vai para descarregar energias ou para se entregar ao prazer sem necessidade (prostituição). Mas, no santuário do lar, se ele tem vida digna, se há um respeito pela família, há Espíritos nobres. Nesses lares, a comunhão sexual é muito privativa. Eu já tive ocasião de psicografar que um Espírito ia reencarnar e os mentores vieram para aquela reencarnação. Primeiro eles estimularam os parceiros e depois saíram para que eles pudessem ter o conúbio e, após o término eles entraram para poder realizar a reencarnação. Eles respeitam a intimidade.
Observação: No livro Missionários da Luz, André Luiz tinha esta dúvida quando estavam preparando a reencarnação de Segismundo. Disse ele: “...preocupava-me o instante da primeira ligação de Segismundo à matéria. Como agiria Alexandre no momento da união sexual ou o fenômeno obedeceria a diferentes determinações?” Alexandre esclareceu: “Não é necessária a nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas(...) Todos os encarnados que edificam o ninho conjugal, sobre a retidão, conquistam a presença de testemunhas respeitosas, que lhes garantem a privatividade dos atos mais íntimos, consolidando-lhes as fronteiras vibratórias e defendendo-as contra as forças menos dignas, tomando, por base de seus trabalhos, os pensamentos elevados que encontram no ambiente doméstico dos amigos; não ocorre o mesmo, entretanto, nas moradias, cujos proprietários escolhem baixas testemunhas espirituais, buscando-as em zonas inferiores. A esposa infiel aos princípios nobres da vida em comum e o esposo que põe sua casa em ligação com o meretrício, não devem esperar que seus atos afetivos permaneçam coroados de veneração e santidade. Suas relações mais íntimas são objeto de participação das desvairadas testemunhas que escolheram. Tornam-se vítimas inconscientes de grupos perversos, que lhes partilham as emoções de natureza fisiológica, induzindo-as à mais dolorosa viciação (...)” Pergunta André Luiz: "(...) considerando o perigo de certas atitudes inferiores dos que assumem o compromisso da fundação de um lar, que condição, por exemplo, é a da esposa fiél e devotada, ante um marido desleal e aventureiro, no campo sexual? Ela permanecerá à mercê das criminosas testemunhas que o homem escolheu?" Alexandre respondeu: "Não. O mau não pode perturbar o que é genuinamente bom. Em casos dessa espécie, a esposa garantirá o ambiente doméstico(...)"
No livro "Deixe-me viver", o espírito Luiz Sérgio explica no cap. XXI que: "......o plano inferior vive das vibrações baixas dos encarnados......os motéis, por exemplo, possuem uma aura vermelha que, imantada pela luxúria da perversão, fornece energia aos espíritos que ainda desejam praticar sexo, mesmo já desencarnados. É nesses lugares que eles buscam as forças sexuais lá existentes, para suprir seus desejos desenfreados."
Divaldo - Espíritos - Franco - Lar - motel - sexual
No motel existe proteção contra espíritos zombeteiros? No livro “Sexo e Destino” diz que Espíritos protetores impedem que Espíritos zombeteiros e devassos penetrem o ambiente doméstico durante o ato sexual de um casal. E na atualidade muitos casais recorrem a motéis. No Motel também há esta proteção espiritual?
Divaldo: No motel não há proteção. Porque o motel é lugar da fuga. Muito casal tem dito que tem buscado as emoções nos Motéis pelos estímulos eróticos. Estes casais estão cansados, perderam o encanto. Então, vão à busca de novos estímulos. Quando um casal de namorados vai ao Motel, não vai por sentimento de nobreza. Vai para descarregar energias ou para se entregar ao prazer sem necessidade (prostituição). Mas, no santuário do lar, se ele tem vida digna, se há um respeito pela família, há Espíritos nobres. Nesses lares, a comunhão sexual é muito privativa. Eu já tive ocasião de psicografar que um Espírito ia reencarnar e os mentores vieram para aquela reencarnação. Primeiro eles estimularam os parceiros e depois saíram para que eles pudessem ter o conúbio e, após o término eles entraram para poder realizar a reencarnação. Eles respeitam a intimidade.
Observação: No livro Missionários da Luz, André Luiz tinha esta dúvida quando estavam preparando a reencarnação de Segismundo. Disse ele: “...preocupava-me o instante da primeira ligação de Segismundo à matéria. Como agiria Alexandre no momento da união sexual ou o fenômeno obedeceria a diferentes determinações?” Alexandre esclareceu: “Não é necessária a nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas(...) Todos os encarnados que edificam o ninho conjugal, sobre a retidão, conquistam a presença de testemunhas respeitosas, que lhes garantem a privatividade dos atos mais íntimos, consolidando-lhes as fronteiras vibratórias e defendendo-as contra as forças menos dignas, tomando, por base de seus trabalhos, os pensamentos elevados que encontram no ambiente doméstico dos amigos; não ocorre o mesmo, entretanto, nas moradias, cujos proprietários escolhem baixas testemunhas espirituais, buscando-as em zonas inferiores. A esposa infiel aos princípios nobres da vida em comum e o esposo que põe sua casa em ligação com o meretrício, não devem esperar que seus atos afetivos permaneçam coroados de veneração e santidade. Suas relações mais íntimas são objeto de participação das desvairadas testemunhas que escolheram. Tornam-se vítimas inconscientes de grupos perversos, que lhes partilham as emoções de natureza fisiológica, induzindo-as à mais dolorosa viciação (...)” Pergunta André Luiz: "(...) considerando o perigo de certas atitudes inferiores dos que assumem o compromisso da fundação de um lar, que condição, por exemplo, é a da esposa fiél e devotada, ante um marido desleal e aventureiro, no campo sexual? Ela permanecerá à mercê das criminosas testemunhas que o homem escolheu?" Alexandre respondeu: "Não. O mau não pode perturbar o que é genuinamente bom. Em casos dessa espécie, a esposa garantirá o ambiente doméstico(...)"
No livro "Deixe-me viver", o espírito Luiz Sérgio explica no cap. XXI que: "......o plano inferior vive das vibrações baixas dos encarnados......os motéis, por exemplo, possuem uma aura vermelha que, imantada pela luxúria da perversão, fornece energia aos espíritos que ainda desejam praticar sexo, mesmo já desencarnados. É nesses lugares que eles buscam as forças sexuais lá existentes, para suprir seus desejos desenfreados."
No livro "Deixe-me viver", o espírito Luiz Sérgio explica no cap. XXI que: "......o plano inferior vive das vibrações baixas dos encarnados......os motéis, por exemplo, possuem uma aura vermelha que, imantada pela luxúria da perversão, fornece energia aos espíritos que ainda desejam praticar sexo, mesmo já desencarnados. É nesses lugares que eles buscam as forças sexuais lá existentes, para suprir seus desejos desenfreados."
Divaldo - Espíritos - Franco - Lar - motel - sexual
Eurípedes Barsanulfo

Nascido em 1º de maio de1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnadona mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- senele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistadonaturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porémmuito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seumestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula.
Respeitávelrepresentante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade deSão Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal"Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu-se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aosverdadeiros valores da vida.
Através de informaçõesprestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenosespíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltoutotalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meiose maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto,converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamentecom os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade,procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando àdisposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamentetal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própriafamília. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitudeincompreendida.
Persistiu lecionando e entreas matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitaspessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram aoferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, antesua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem eimpiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se paratratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharamvárias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vidamissionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própriamãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de váriosfenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas deoutras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas defamílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, nomínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefícioda cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, semdistinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença,lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e,humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivoidealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando onúmero dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança eCaridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos ealguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campodoutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transeem meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reuniãohavida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dosparticipantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907,fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo doensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendofuncionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas poralgum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nossopaís.
Seu trabalho ficou tãoconhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas seencerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesmaregião, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suasatividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, comdiretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fatoincomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de formavelada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatóriaenvolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foigalhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal"Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não éJesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável,determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um giganteque não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S.Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos,convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpederradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referidopadre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinadaem termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padreiniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas,"doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penaseternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assimtestemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e desectarismo.
A multidão que se mantinharespeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrotados ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios einconsistentes.
O missionário sublime,aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma precesincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz paraoutros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do planomaior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavamseus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica,dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrináriosapregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcosconhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão quedesde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dosensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosapolêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- sedele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentose suas atitudes.
Barsanulfo seguiu comdedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena,por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifandovidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grandemissionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano,sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nossocontinente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenasde famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotadopelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, emverdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindoque ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
Curas Espirituais - Eurípedes Barsanulfo - Médiuns
Eurípedes Barsanulfo

Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula.
Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
Curas Espirituais - Eurípedes Barsanulfo - Médiuns
Assinar:
Postagens
(
Atom
)