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Ismael Ramos das Neves


A idéia da imortalidade da alma, que se constitui num dos fundamentos da vida religiosa – porque está consubstanciada em todas as doutrinas espiritualistas -, é amplamente explicada pelo Espiritismo, cuja fenomenologia fortalece a crença, através de fatos irrefutáveis, identificados pela pesquisa científica e constatado por bilhões de pessoas no mundo inteiro.

O túmulo é apenas um interstício entre a vida na Terra, onde o Espírito encarnado encontra-se condicionado à ponderabilidade, e a vida no plano espiritual, plena e dinâmica!


O grande escritor Arthur Conan Doyle, em seu substancioso livro intitulado “História do Espiritismo” oferece-nos subsídios valiosos, como provas incontestáveis da ação dos Espíritos desencarnados. Por outro lado, William Crookes, figura de grande projeção na pesquisa científica, desdobra-nos, com o seu livro “Fatos Espíritas”, um painel de fatos que testemunham a comunicabilidade dos Espíritos através da ectoplasmia ou materialização. De igual modo, Ernesto Bozzano, Gabriel Dellane, Cesar lombroso, Angel Aguarod, Conde de Rochas, Paul Gibier e numerosos outros pesquisadores ofereceram uma contribuição valorosa após suas investigações com relação aos fenômenos espíritas.

Enquanto isso a Bíblia, o Grande Livro, registra uma ampla visão da fenomenologia mediúnica, culminando com a transfiguração do Tabor, onde Jesus de Nazaré assistiu, em companhia de alguns de seus discípulos, à materialização de Moisés e Elias. No mundo antigo a História identificou grandes civilizações que ressaltavam a imortalidade da alma. Aliás não podemos esquecer Sócrates, grande filósofo da Grécia antiga que iluminou as gerações com o testemunho inolvidável de sua crença na sobrevivência do Espírito após a morte do corpo físico!

É indiscutível, pois, que a vida prossegue além do processo desencarnatório. Allan Kardec, no capítulo 8 de “O Livro dos Médiuns”, analisa a vida dos Espíritos errantes, ou seja, dos seres extracorpóreos na erraticidade, os quais são em geral os seres que viveram na Terra e que após a desencarnação vão esperar o ensejo de voltar a este mundo para uma nova existência material. Desaparece, assim, aquela visão alegórica que nos é mostrada por numerosas escolas religiosas que transmitiram às gerações a idéia das penas eternas.

O Espiritismo vem demonstrar com fatos insofismáveis a vida no mundo espiritual, onde se encontram nossos entes queridos que se ausentaram pelo processo da desencarnação. Não existe o inferno eterno, nem o céu apenas contemplativo. Na incomensurabilidade do espaço cósmico, não há um lugar determinado para existência do inferno nem para delimitação do céu. A Doutrina Espírita demonstra-nos que o céu e o inferno são condições individuais que caracterizam os seres extracorpóreos em estado de felicidade ou de perturbação.

O Espírita desencarnado leva consigo o círculo de sombras ou de claridade em que se encontra segundo os valores de sua consciência. Se fez o bem, quando na Terra, encontra-se desfrutando da paz de consciência, pelo dever cumprido; e, se fez o mal, junto aos seus irmãos no plano material, permanece envolto na sombra dos seus erros embora com a possibilidade de reabilitação. Em razão disso, os corações queridos que ultrapassaram a barreira do túmulo experimentam, no plano da vida espiritual, os resultados de suas próprias obras.

A propósito, o Codificador do Espiritismo ofereceu-nos o livro “O Céu e o Inferno”, com depoimentos dos Espíritos desencarnados apresentando as condições de felicidade ou de inquietação em que se encontram.

Abordando a ação dos Espíritos desencarnados, o Irmão X, em mensagem psicográfica através do médium Francisco Cândido Xavier, intitulada Treino para a Morte, mostra que o indivíduo que na Terra se deixou vencer pelos vícios permanecerá na sombra de sua desdita, enquanto que o Espírito encarnado que se esforça por cultiva as virtudes desfrutará, na vida espiritual, de um campo de manifestação luminoso, porque cada um colhe o que semeia, respondendo inelutavelmente pelos atos bons ou maus que praticou, pois Jesus nos ensinou claramente: “A cada um será dado segundo as suas obras”.



Fonte: Revista Reformador – Agosto/1999

Autor Fernando

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