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Texto extraído do livro ‘Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho’.
Psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Humberto de Campos.
1ª edição publicada em 1938. Págs. 127 a 130.

Pergunta feita na Assembléia onde os Emissários de Jesus davam instruções aos trabalhadores do bem, quanto às guerras lideradas pelo imperador Napoleão Bonaparte, séc. XIX:

Estarão enquadrados na lei divina os trágicos acontecimentos que se desenrolam na Terra? Os tribunais se instalam para julgamentos sumários, que terminam sempre por sentenças de morte. As preces das viúvas e dos órfãos elevam-se até nós, nos mais dolorosos apelos, e, enquanto procuramos amparar esses irmãos com os nossos braços fraternos, o banquete da guerra, presidido pelos ditadores, prossegue sempre, como se obedecesse a uma fatalidade terrível dos destinos do mundo.

Explica um mensageiro:

O plano divino é o da evolução e dentro dele todas as formas de progresso das criaturas se verificariam sem o concurso desses movimentos lamentáveis, que atestam a pobreza moral da consciência do mundo.

A revolução e a guerra não obedecem ao sagrado determinismo das leis de Deus; traduzem o atrito tenebroso das correntes do mal, que conduzem o barco da vida humana ao mar encapelado das dores expiatórias.


Os pensadores terrestres poderão objetar que das ações revolucionárias nascem novas modalidades evolutivas no planeta e que múltiplos benefícios se originam das suas atividades destruidoras; nós, porém, não compreendemos outras transformações que não sejam as que se verificam no íntimo dos homens, no augusto silêncio do seu mundo interior, conduzindo-os aos mais altos planos do conhecimento superior. Se, após os movimentos revolucionários, surgem no orbe novos aspectos de progresso geral, é que o bem é o único determinismo divino dentro do universo, determinismo que absorve todas a ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor.

Os Espíritos das trevas se reúnem para a chacina e para a destruição, como acontece atualmente na Terra. Aliando-se ás tendências e às fraquezas das criaturas humanas, levam a mentalidade geral a todos os desvarios. Eles julgam estabelecer o império das sombras no plano moral do globo terrestre; mas, a verdade é que todos os triunfos pertencem a Jesus, e as correntes da luz e do bem absorvem todas as atividades, anulando os resultados porventura decorrentes da expansão limitada das trevas. É essa razão por que, mesmo depois dessas ações destruidoras, florescerão outros núcleos valiosos de civilização.

Até que a fraternidade deixe de ser uma figura mitológica no coração das criaturas humanas, até que estejam extintas as vaidades patrióticas, para que prevaleçam um só rebanho e um só pastor, que é Jesus Cristo, os seres das sombras terão o poder de arrastar o homem da terra às lutas fratricidas. Mas, ai daqueles que fomentarem semelhantes delitos. Para as suas almas, a noite dos séculos é mais sombria e mais dolorosa. Infelizes de quantos tentarem fechar a porta ao progresso dos seus irmãos, porque acima da justiça subornável dos homens há um tribunal onde impera a eqüidade inviolável.

A Têmis divina conhece todos os traidores da humanidade, que passam pelo mundo glorificados pela História; a condenação lhe marca a fronte e aos seus ouvidos ecoam, incessantemente, as palavras dolorosas: – “Caim, Caim, que fizeste dos teus irmãos, maldito?” Somente as lágrimas, no círculo doloroso das reencarnações tenebrosas, lhes abrem uma vereda para a reabilitação, nas estradas eternas do tempo!

Autor Fernando

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